quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Princesa de Paus procura por Rei de Ouros

PRINCESA DE PAUS PROCURA POR REI DE OUROS
PARA RELACIONAMENTO SÉRIO

Princesa de Paus e Rei de Ouros
Iluminati Tarot

Posso parecer um pouco impulsiva, mas creio que entenderá a minha vinda até aqui. Sou uma Princesa de Paus e como toda princesa, sou sonhadora e busco por segurança. Posso parecer um pouco infantil ou imatura em algumas coisas, mas eu aprendo muito rápido sobre qualquer coisa.

Tenho um fogo que arde dentro de mim de maneira muito forte e isso me faz ser um pouco impulsiva quando quero demonstrar meus sentimentos. Sabe aqueles momentos em que se busca uma razão para fazer algo e não sabe de onde vem? Eu vivo querendo ter uma explicação para o que quero, mas até aceito que muita coisa do que eu faço, eu simplesmente sinto que tenho vontade de fazer.

Princesa de Paus
Mystic Dreamer Tarot
Tenho uma criatividade nata, logo não me prendo tanto a uma rotina. Aceito compromissos e cumpro com minha palavra, promessas são sagradas. Se eu for comparada a algum fenômeno da natureza, eu sou a lava que o vulcão despeja enfurecido, o combustível do foguete que o leva para além da estratosfera.

Nossa, que explosão que eu sou! Calma, não sou barraqueira, para mim há sempre o lugar certo para cada coisa, só não me tire do sério quando não se deve. Do que eu mais me arrependo? Sempre quando tenho oportunidade de fazer algo e acabo me impedindo de fazer por questões culturais, ou seja, por não querer quebrar alguma regra da sociedade.

Sou muito feliz somente se eu seguir meus instintos, ainda mais com toda a FORÇA que eu me transformo, buscando o equilíbrio entre a chama da impulsividade e a concretização. Oh, a chama da vida, a chama da luz, o brilho que incendeia e que traz calor a todos! Esquento facilmente qualquer momento, desde que eu seja retribuída proporcionalmente. Prezo por segurança, apesar de que adoro o inusitado.

Às vezes sou tagarela demais, pois eu gosto de ensinar, de falar o que eu aprendi, de mostrar às pessoas as descobertas que vi. É preciso compreender que eu faço o que eu gosto e não posso ser forçada a nada. Meu amor é sempre com muita paixão, o tesão acaba vindo em primeiro lugar para que eu tenha iniciativa de fazer qualquer coisa, tanto no trabalho quanto no amor, mas depois que a chama queima, gosto de ver o que sobrou e que tenha realmente uma boa base para se manter firme.

Rei de Ouros
Mystic Dreamer Tarot
Se eu sou a lava vulcânica, procuro justamente aquele que será o meu vulcão, o meu Rei de Ouros, aquele que provoca um verdadeiro terremoto, pois a pressão interna é enorme e precisa extravasar. Ah, e como eu adoraria ajudar a extravasar essa pressão toda que a sociedade impede de expressar!

Como Rei de Ouros, precisa ser calmo, tranquilo e super seguro, além de ter muito bem definida a sua vida material. Por ter a terra internamente e extravasar no fogo, eu posso justamente ser o pavio para queimar. Uma coisa que eu tenho certeza é que esse Rei de Ouros não sabe compreender como certas coisas imateriais se desenvolvem e acontecem, eu posso explicar – ou tentarei. E sempre terei um sorriso de menina para lhe dar toda vez que fizer algo engraçado...

Rei de Ouros adora dar presentes, eu sei que é a maneira que tem de demonstrar seus sentimentos e eu concordo, aceito se eu merecer. E claro que farei por merecer, pois serei sua orientadora, conseguirei traduzir o que não consegue definir. Vou lhe dar ideias e o meu Rei de Ouros saberá como botar em prática e ajudarei a realizá-las.

Procuro por Rei de Ouros que venha a me admirar pelo que eu sou e eu lhe proporcionarei a segurança e a criatividade que precisa e que merece. Corpos suados, momentos fogosos, com muitas provas de amor.

Já sua desde sempre,


Princesa de Paus

Observação: sou muito ansiosa, portanto, quero pronta resposta. 


Texto inspirado em conversas com Katharina Dupont e leitura dos arquétipos no livro "Curso de Tarô e seu uso terapêutico", de Veet Pramad.


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

LÓGICA X ESPIRITUALIDADE

V - O PAPA + A CARTA + O LIVRO
XVII - A ESTRELA + A ESTRELA
(Witches Tarot + Piatnik Lenormand)


Estamos sob o signo de Capricórnio e é um signo em que as pessoas procuram, a todo custo, terem provas sobre aquilo em que acreditam. Antes de eu continuar, eu aviso novamente: não sou astróloga e não estudo, sou observadora.

Quem leu o texto que fiz falando sobre o arcano V – O PAPA, viu as diferenças que apresentei sobre quem se coloca como ofício de ensinar e orientar os outros. Vocês vão entender o porquê desta introdução e a escolha das cartas na imagem.

Conversando com duas amigas em separado, tive a oportunidade de contar a elas um fato interessante e que vem muito a calhar para o momento. O fato que apresentei a elas foi sobre a constatação da lógica (leitura através de um método) x a espiritualidade. Utilizar métodos que estudamos e que possuem comprovações (até mesmo científicas), regras e normas é uma forma de conseguirmos explicações plausíveis sobre aquilo que duvidamos ou não acreditamos. Mas, e quando a realidade se mostra completamente diferente daquilo que foi estudado durante anos, séculos?

O caso é de uma pessoa que foi taxada pelas “logias” de que não possui espiritualidade alguma, muito menos uma forma de poder expressá-la, sendo até colocada como sem intuição e, por conseguinte, sem o dom da mediunidade. Também foi negado o fato de conseguir ler e interpretar um oráculo. E então, a pessoa em questão foi participar de um ritual espiritual e tudo fluiu, inclusive a constatação do dom da incorporação.

Quero lembrar que a pessoa em questão nada sabe do que foi taxado sobre ela. Logo, tudo o que aconteceu foi verdadeiro – eu estava lá. Inclusive, eu estava presente nos momentos em que a mesma pessoa conseguiu ler e interpretar um oráculo de maneira tranquila. Então, onde que as cartas, a Astrologia, as análises das pessoas erraram para determinar sobre a espiritualidade desta pessoa?

Eu não sei! O que sei é que eu fiz o caminho inverso de muitas pessoas em busca de respostas espirituais. Quando uma determinada religião não mais cabia dentro de mim, quando ela não tinha respostas plausíveis para o que eu sentia, tendo noção de que a minha espiritualidade era genuína, procurei por um sistema que se adequasse àquilo em que eu acreditava, trazendo ainda mais esclarecimentos sobre minhas dúvidas. Eu não nasci no Candomblé, mas eu procurei por ele – ou os orixás me chamaram de alguma forma e, sem perceber, segui a esse chamado intuitivamente e até hoje sou feliz nisso.

Muitas pessoas procuram um sistema religioso que tem por escrito os ensinamentos para poder justificar o que não consegue ter explicação. O problema é quando a lógica impera e, para poder acreditar em certas coisas, se apegam àquilo que possui um sistema de confirmação. Podem entender este sistema como livros com normas de condutas ou até mesmo os sistemas de oráculos e leituras, como a própria Astrologia e a Cartomancia. Mas são pessoas que, no fundo, possuem um medo sobre aquilo que não tem controle e não pode ser previsto e nem explicado.

Eu presencio, todos os dias, milagres. Nesses anos em que eu conheço o Candomblé não só como iniciada, mas como frequentadora, vi milagres acontecendo. Coisas que as pessoas e as “logias” diziam “não vai acontecer”, “não tem como mudar” e as coisas mudam. A entrega para a verdadeira Espiritualidade deve ser feita com amor, e não porque quer resolver problemas ou precisa ter segurança mental sobre o que acredita que é invisível.


Portanto, detenham-se ao seguinte princípio: não existem regras para a Espiritualidade. Quem gosta de impor regras será sempre o ser humano para querer ter explicação para tudo.

Desta forma, ainda afirmo: eu uso a intuição em minhas leituras. Há coisas inexplicáveis que vão além das normas e dogmas dos arcanos. Eu estudo, eu leio, eu debato com outros profissionais sobre a forma de interpretar. Mas, na hora da consulta, eu deixo fluir o que a Espiritualidade me concedeu para que eu chegue muito mais próxima do coração de quem me procura em busca de orientação e esclarecimento.

Em um único dia, três pessoas me disseram: "Você foi a luz que eu precisava". Porque é importante ir além dos símbolos... Porque é importante ir além das regras... Porque é importante deixar de lado conceitos e críticas... Porque é importante despir-se de tudo para poder ver e sentir o que é essencial. Confiança, esperança e fé!

Carolina d'Oguian

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Pagamento pelos serviços - PagSeguro

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O ensinamento do arcano V - O Papa

Arcano V
O Papa (Marselha) / O Hierofante (Rider-Waite) / O Alto Sacerdote (Witches Tarot)

O aprendizado de um oráculo para alguns funciona feito simbiose: entra pelos poros o entendimento de determinado símbolo e seu arquétipo, e assim aprende de maneira tranquila. Para outros, somente com muito estudo ou muita prática é que consegue assimilar – pelo menos em parte – as camadas daquele ícone. Eu não sou autodidata, porém aprendo muito rápido quando eu ouço alguém explicar, quando participo de debates, de conversas, somando ao estudo e à prática.

E como eu estou na energia da última postagem, a qual falava sobre o que seria uma pessoa inteligente, intelectual, filósofo, sábio e erudito, bateu aquela vontade de ter que falar sobre este arcano do tarô, o arcano V – O Papa ou Hierofante. E logo veio à mente em ter que comparar três imagens deste mesmo arcano, para poder chegar onde preciso falar sobre.

Sabemos que o tarô foi criado utilizando símbolos e figuras muito presentes na época. A Igreja Católica participava da vida das pessoas não só religiosamente, mas também na criação das leis. Ter a figura representativa do sumo pontífice dessa instituição no tarô destaca que muitas das regras da sociedade eram ditadas e/ou promulgadas pelo Papa. Antes se considerava o Papa como “Santo Padre”, o tempo passou e hoje na figura do Papa Francisco, essa imagem de superioridade do alto sacerdote da Igreja Católica foi deixada de lado. Lembro-me que em minha catequese, foi ensinado que o Papa era o representante de Jesus Cristo e lembro muito bem do discurso do Papa Francisco ao se declarar como “representante do Apóstolo Pedro”.

Ter um Papa disposto a ficar mais acessível à população é um caminho inovador dentro do tradicionalismo deste cargo, o qual ainda se soma ao dever de Chefe de Estado. Seria importante que neste arcano do tarô seja modificada a forma de apresentar este símbolo para se adaptar a essa nova concepção?

O arcano do Papa indica um professor, um mestre, aquele que ensina os outros, orientando e unindo pessoas, se tornando o elo entre aquele que o procura e a instituição. Este arcano também é visto como um representante da espiritualidade, na figura de um orientador espiritual de qualquer credo. Ensina regras, leis, explica com fundamentações sobre o que possui conhecimento.

Vocês agora devem estar pensando em todos aqueles professores, mestres e orientadores que se apresentam sentados em um trono mais alto, se colocando acima e superiores aos demais, ou sentados em um simples banquinho, podendo até sentar ao lado dele para ouvir os ensinamentos. E eu já vi e ainda vejo muito isso: pessoas que se colocam como verdadeiros Papas sobre certos assuntos, impondo o seu trono e seu cetro e que os demais devem se curvar às regras proferidas. Também já vi e ainda vejo Papas tão simples, que não precisam sentar em um banco mais alto para chamar a atenção, um simples gesto com as mãos e suas palavras fazem com quem todos ao redor fiquem atentos ao que tem a ensinar.

E esses Papas dos tronos ainda se somam, formando uma verdadeira casta hindu, onde determinam por espontânea vontade quem não é reconhecido por eles (ou não os bajula), não poderá participar das mesmas coisas. Fecham-se em grupos, panelas, ditam regras que os outros meros plebeus nada espiritualizados não pertencentes ao clero determinado por eles, teriam que aceitar e seguir. Se colocam como “os superiores escolhidos pelo dom do conhecimento e do estudo”, ou, simplesmente, bajulações e mais bajulações.

E os Papas dos banquinhos? Esses têm sorrisos verdadeiros, conversam por horas com você sobre qualquer coisa – com qualquer plebeu. E quando é necessário falar sério, conseguem captar a atenção dos demais sem precisar impor a condição de mestre – aluno. Os alunos admiram o seu mestre, é a chamada liderança por carisma. E, por seu próprio instinto, consegue se fazer entender sobre qualquer coisa que ensine. As regras não são impostas, elas são compreendidas. Os ensinamentos dados são absorvidos pela plateia, com olhos ávidos e apaixonados pelo conhecimento. Estes não precisam ser bajulados e muito menos bajulam outros, eles conseguem incentivar aquilo que há de melhor em cada um, independente se você tem vocação para ser um pescador, um bancário, um executivo ou cartomante.


Por mais tradicional que seja o Papa do Marselha, por mais que seja seguido o Papa do Rider-Waite, o mestre que conquista a minha admiração é o Papa do Witches Tarot, de Ellen Dugan. Podem associar ao que quiserem essas considerações, pois existem os mestres tradicionais, os mestres seguidos por serem muito conhecidos, e há aqueles mestres que conquistam a admiração por serem acessíveis e compartilhar conhecimento.

Reconheço muitas pessoas nesses arquétipos, principalmente aquelas em que eu evito estreitar algum laço por não me interessar. Há pessoas que conheço (e que gosto) e, infelizmente, as vejo se colocarem no “Alto Clero”. Mas... ser um Papa é uma missão e não deve ser utilizada como ícone para adquirir a fama e reconhecimento, por pura vaidade.

Ser Papa não é ser o Deus. E nem a Deusa.



Carolina d'Oguian

Ser inteligente, intelectual, erudito, filosofo e sábio

Pensando cá com meus botões, identifico que dentro da cartomancia brasileira ainda há segregação entre os profissionais. Enquanto uns se degladiam sobre quem é melhor mestre ou quem interpreta melhor o oráculo em atendimento, utilizando definições muitas vezes não condizentes com o indivíduo, há também aqueles outros que querem aparecer às custas alheias e não possuem nenhum embasamento para alguma denominação determinada como "superior" aos simples leitores de cartas. Quis então procurar por definições para algumas palavras que os mesmos se determinam ou fazem de tudo para conquistar dos outros a chance de ser chamado por estas nomenclaturas.

Procurando por definições sobre o que seria alguém intelectual, inteligente, sábio, filósofo e erudito, encontrei um texto muito bem explicativo, de autoria do professor Ernesto von Rückert. Matemático, Físico e Cosmologista, professor universitário aposentado das cadeiras de Física Quântica, Relatividade, Eletromagnetismo, Mecânica Clássica e Métodos Matemáticos, além de Membro da Academia de Letras de Viçosa (ver seu profile aqui).

Reproduzirei seu texto "Inteligente, intelectual, erudito, filósofo e sábio".
(Reprodução autorizada pelo autor. Texto original - clique aqui)







"Antes de tudo devemos distinguir inteligência de conhecimento. Conhecimento é acúmulo de informação, certamente correlacionada e sistematizada. Inteligência é habilidade em aplicar o conhecimento na solução de problemas, práticos ou teóricos. A pessoa pode ser inteligente e ignorante ao mesmo tempo. Erudito é uma pessoa inteligente e de muito conhecimento, sendo, assim, capaz de argumentar, articular o pensamento, persuadir, expor uma idéia, desenvolver um raciocínio, sempre com grande embasamento. Mas o erudito pode não ser sábio.


Considero que intelectual não é apenas uma pessoa que domine vastos conhecimentos. Um médico, um engenheiro, um empresário podem dominar vastos conhecimentos sem serem intelectuais. O intelectual é aquele que tem conhecimentos mais teóricos e consegue correlacionar o saber de sua área específica com as demais áreas do conhecimento humano. O passo seguinte é ser um erudito, isto é, que domina seu campo de saber em profundidade e abrangência superlativas. Já o filósofo se caracteriza principalmente por ser uma pessoa que reflete e questiona. Normalmente ele deve ter conhecimento de filosofia e história da filosofia, e, portanto, ser um intelectual, mas não necessariamente. Alguem pode ser um filósofo sem que seja intelectual e nem todo intelectual será um filósofo. Uma característica do filósofo é seu amor e sua busca pelo saber e, mais que o saber, pela sabedoria. Erudição e sabedoria são, certamente, conceitos bem distintos.

Existem dois conceitos de filósofo. Um amplo e um restrito. Segundo o amplo, filósofo é todo aquele que se debruça sobre a realidade para refletir, questionando e buscando respostas (mesmo que não as ache). Assim, não se requer nenhum tipo formal de estudo para se ser filósofo, na concepção ampla. Na concepção restrita, um filósofo é um profissional, com diploma universitário, mestrado e doutorado na área, detentor de um amplo e profundo conhecimento de tudo o que trata a filosofia e do que disseram os grandes filósofos, aliado à habilidade de, ele próprio, fazer uso das ferramentas de raciocínio para construir sua visão da realidade, com a devida competência retórica e pedagógica para expô-la didatica e convincentemente ao público.

A erudição não atrapalha o pensamento de modo algum, como pensam alguns. Pelo contrário, desde que se entenda erudição de um modo que não seja estéril. Embeber-se de conhecimento é um fator que, para quem tenha suficiente talento, estimula a criatividade e a inovação. Não é verdade que a erudição crie amarras. Conhecer as múltiplas facetas da realidade abre os horizontes e espanca os preconceitos. Dá uma visão abrangente da multiplicidade das possibilidades a respeito de tudo e impede o fechamento em estruturas amarradas e inflexíveis. Por isso acho importantíssimo o ensino da filosofia no nível médio, para abrir a mente da juventude e criar um espírito de crítica e reflexão sobre o mundo, sem adesão incondicional aos modismos de ocasião e nem aferroamento a tradições irremovíveis. É falsa a noção de que o erudito ou o intelectual não seja uma pessoa de mente arejada e aberta a novidades ou ao inusitado. Mas certamente é uma pessoa ponderada que cotejará o novo com o que já existe e filtrará o que é válido do que seja mera vaidade. Assim estará agindo com sabedoria.

Sábio é aquele que usa o conhecimento que tem (que pode ser muito ou pouco) e a inteligência, de modo proveitoso e adequado, isto é, de modo a acarretar a maximização da felicidade do maior número de pessoas, de modo a, em tudo, ser justo, equitativo e respeitoso do direito alheio (inclusive dos seres irracionais e inanimados) e pricipalmente, agir sempre colocando a bondade como primeira prioridade. Sim, porque ser bom é mais valioso do que ser justo e honesto, pois o justo e o honesto podem ser frios e calculistas mas o bom é sempre justo e honesto, e, portanto, sábio. Se o sábio for também erudito então termos a pessoa humana com as melhores qualidades que se pode encontrar pois ela será também modesta e virtuosa em todos os outros aspectos. É o ideal do filósofo da grécia antiga ou do “santo” dos primeiros cristãos. Isso não significa que seja casmurro. Certamente o verdadeiro sábio é alegre e jovial.

Ser filósofo, poeta, artista, cientista ou, de um modo geral, intelectual ou erudito, é visto de modo pejorativo entre as pessoas menos cultas (o povão, como se diz) e, mesmo, entre as pessoas instruídas que têm uma visão imediatista da vida, como alguns empresários e técnicos. O que essas pessoas não sabem é que tudo de que desfrutam de comodidades tecnológicas e todas as conquistas sociais que lhes beneficiam, não existiriam sem o concurso dos “filósofos” e dos "cientistas". Muitos pais vêm apreensivamente os filhos se interessarem por literatura, ciência pura ou filosofia, como coisas que “não dão dinheiro”. Astronomia, então, nem se fale. Nem só de pão vive o homem! Digo mais: para se ter o pão, nesta complexa sociedade globalizada, antes de mais nada, tem-se que ter conhecimento. Outra coisa: o que seria do coitado do povo se filósofos e poetas, como Rousseau, Voltaire, Tomás Antônio Gonzaga ou Castro Alves, não tevessem bradado contra os desmandos dos detentores do poder ao longo da história. Se os empresários são a locomotiva do mundo, os intelectuais são a sua consciência. Tenho muito medo do que vai acontecer ao Brasil quando a atual geração estiver morta. Porque o pragmatismo e o desinteresse da juventude estão tão grandes que não haverá quem seja capaz de orientar os rumos da nação e nos tornaremos servos daqueles que deterão o saber. Pois saber é poder.

Concito, pois, a quem tem a prerrogativa de interferir nos rumos da juventude, isto é, aos professores, que se encham de orgulho por sua intelectualidade, mas de forma modesta e assertiva e não gabola e presunçosa, e passem aos estudantes seu deslumbramento pelo conhecimento e seu entusiasmo em fazer uso dele para mudar o mundo para melhor. E que, principalmente, busquem a sabedoria, pela prática do bem e da virtude e possam testemunhar, pela palavra e pelo exemplo, que o mundo pode ser um lugar justo, harmônico, tolerante, aprazível e fraterno, em que todos sejam capazes de prosperar de forma equitativa e a paz, a concórdia, a amizade, a diligência, a colaboração, a solidariedade, o desprendimento e a felicidade possam imperar, em lugar do egoísmo, da ganância, do ódio, da disputa e da preguiça, que só produzem dor, sofrimento, tristeza e infelicidade."

Agradeço imensamente ao professor Ernesto esta oportunidade e pelo texto.

Carolina d'Oguian








quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

FLOR CIGANA AROMATERAPIA



Amigos,

Fico muito feliz em apresentar a vocês o meu novo projeto: FLOR CIGANA AROMATERAPIA.

Buscando unir a Aromaterapia com o encanto espiritual cigano, lanço uma linha de loções hidratantes com finalidades de realização de desejos e tratamento sentimental, além de linha vibracional para cuidar da intuição e de proteção de energias.

Aí vocês perguntam: "O que difere os meus cremes dos demais?"

Uso produtos 100% naturais da marca BioEssência, sem derivados de petróleo. Procurei ritualizar todo o processo de confecção das sinergias, visando proporcionar uma intenção mágica e energética para vocês conseguirem realizar os seus desejos. Quem não gostaria de uma ajudinha?

Sempre faço os encantamentos com a Lua Cheia. A próxima acontecerá neste sábado. Portanto, faça sua encomenda! Se você mora na cidade de São Paulo, tenho representante próximo ao metrô Santana.

Página no facebook: FLOR CIGANA AROMATERAPIA
Blog: FLOR CIGANA AROMATERAPIA

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

TAROLOG 2014 - EU FUI!!!

Escrito por Carolina d’Oguian
Página do evento: www.tarolog.com.br


TAROLOG
Workshop voltado para o atendimento oracular online
2ª Edição – Novembro/2014

                            Estou vivendo uma ressaca!!! Porém, não é qualquer ressaca – muito menos alcoólica. A ressaca que eu estou vivendo é pós-TAROLOG, o único evento voltado para o atendimento oracular online. Uma ressaca de conhecimento, de aprendizado, de alegrias e de muitos abraços. Quando fiz meu artigo falando sobre as promessas do TAROLOG desse ano, começava com: “Não existe uma segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão”. Contudo, o evento superou a si mesmo e foi, definitivamente, melhor que a primeira edição!
                            O clima estava diferente. Ano passado, a edição foi escorpiana e neste ano, a edição foi sagitariana. Muitos problemas foram ultrapassados e a flecha da verdade foi disparada, trazendo conhecimento e elevação para todos. O autoconhecimento foi um tema amplamente abordado, fazendo com que os oraculistas discutissem sobre sua própria capacitação profissional, não só por cursos e aprendizados de metodologias, mas por conhecimento da origem do tarô e do melhor entendimento sobre cada indivíduo, começando por si mesmos.
                            De fato, os palestrantes foram um espetáculo à parte. Entretanto, chamo a atenção àqueles que foram para assistir e participar, pois foram responsáveis por uma energia imensa de carinho que pairou por todo o evento. Assumo que eu estava muito sensível, mas não pude deixar de notar em como as pessoas estavam muito mais dispostas a se abraçarem, não só aquelas que já se conhecem e se encontram por mais vezes, mas também aquelas que levaram um ano só conversando pela internet e tiveram a oportunidade de se conhecerem pessoalmente. E, é claro, os palestrantes estavam nessa sintonia também.

- Sobre os expositores
1 - AmorPróprio.Net  /  2 - Atelier Nivia Pegion  /  3 - Editora Alfabeto
                            Nesta edição de 2014, tivemos três expositores que nos proporcionaram momentos específicos de alegrias – só quem estava lá sabe! O que eu posso publicar por aqui é o material que disponibilizaram para o nosso ofício: Atelier Nivia Pegion com seus tabuleiros, cases para baralhos, agendas e outros mimos artesanais de qualidade; Editora Alfabeto com seu acervo de livros e oráculos; AmorPróprio.net com sua infinidade de baralhos importados para agradar a todos os gostos e colecionadores. Os oraculistas ficaram doidos por todos terem máquina de cartão de crédito, agradecendo imensamente à facilidade da aquisição.
EntreMundos Tarot - Katharina Dupont
                            Uma surpresa que tivemos este ano foi a exposição dos quadros do Entremundos Tarot, projeto de autoria da taróloga e artista plástica Katharina Dupont. Cada quadro representa uma lâmina do tarô, cuja concepção é muito pessoal e profunda pelas vivências da artista. Assim, cada tela possui uma história própria e cheia de significados. Todos nós estamos ansiosos pela sua conclusão e futura publicação.
                            Também rolou sorteio de produtos dos expositores entre público que compareceu, inclusive com produtos da COPAG gentilmente cedidos através do cartomante e tarólogo Emanuel J. Santos. Todos saíram ganhando!

- Sobre os palestrantes
1- Glória Benjamin / 2- Marcelo Bueno / 3- Roberto Caldeira
4- Carlos Karan / 5- Giordano Berti
                            Como disse anteriormente, os palestrantes deram um espetáculo! No primeiro dia, fizemos uma viagem bastante promissora: começamos em nossos quartos de pijamas e a dificuldade em começar o dia esquecendo a nossa cama; passamos pela Pérsia das “Mil e Uma Noites”, com incenso, música árabe e um digno sheik para nenhuma Sherazade botar defeito; viajamos até a Itália para entender a origem do Tarô.
6- Alexsander Lepletier / 7- David Eastman / 8- Jaime Hales
9- Giancarlo Kind Schmid / 10 - Adjarbas de Oliveira / 11- Rose Ragazzon
12- Priya Drsti / 13-Margarida Bon de Sousa
                            No segundo dia do evento, a viagem foi sobre o nosso interior, salientando outro ponto de vista sobre aquilo nos rodeia através de cálculos e técnicas para monitorarmos nosso momento, olhar com outros olhos as cartas que avisam sobre maus presságios, além da viagem pelo nosso arcano pessoal.
                            Tivemos debates acalorados sobre nossa profissão, conhecemos métodos que nos garante um novo olhar sobre o futuro, aprendemos que “tabuleiro” não é só a baiana quem tem, e ainda fomos esclarecidos na ferramenta de propaganda mais adequada para o nosso meio.

                            Nossos “santos de casa” são feras naquilo que fazem e suas palestras foram extremamente proveitosas em vários quesitos. Porém dois convidados internacionais tornaram-se destaque, não só pelo seus temas, mas em como se apresentaram.
                            Giordano Berti (Itália), um dos melhores eruditos da história do Tarô, nos apresentou as pesquisas sobre a origem desta ferramenta tão utilizada por nós, remetendo-nos à época em que fora criado um dos tarôs mais antigos que se tem registro na Itália. Giordano se mostrou o tempo todo empolgado com tanta receptividade, além de sorrisos e muito carisma.
                            Jaime Hales (Chile), tarólogo, astrólogo e terapeuta holístico, nos encantou com sua história de vida. Advogado de Direitos Humanos por 30 anos, atuou durante a ditadura em seu país defendendo seu irmão e outros companheiros, e chegou a ser preso por três vezes em sua atuação. Sua maneira de falar sobre os arcanos do tarô foi muito singela, e sua presença de palco foi marcante.
Giordano Berti / Jaime Hales
                            Ambos convidados demonstraram uma simplicidade nada igual, estando sempre próximos de todos, sempre com sorrisos largos e dispostos a abraços. E como houve abraços!!!

- Sobre a organização
                            Neste ano, a organização do evento ficou com o site FADAS DO BEM, encabeçada por sua sócia-administradora LAYA GOMES (taróloga e astróloga), com o auxílio do tarólogo e profissional do Marketing MARCELO BUENO.
                            Se no início eu disse que não existe uma segunda oportunidade de causar uma boa primeira impressão, chegando até aqui posso dizer: isso é mentira!!! Esta segunda edição do TAROLOG superou expectativas, ultrapassou fronteiras e cumpriu muito mais do que fora prometido: transcendeu! Quem deixou de ir na primeira edição e foi nesta segunda, ficou maravilhado com tudo o que aconteceu e não se arrependeu. Só existem lamentações de quem não foi a nenhuma edição e só está acompanhando o que aconteceu através das postagens e fotos. E posso repetir: houve muito carinho, muitos amigos se encontrando, pessoas com pensamentos positivos para que se tornasse o melhor evento do ano!

                            Se ano passado fomos paparicados, este ano o paparico continuou: uma linda camisa com um Louco e seu parceiro canino em um avião; um odorizador para limpeza de ambientes de Florais Akasha; semente de ipê amarelo; lanchinho que acabou sendo a refeição de muitas pessoas tanto no sábado quanto no domingo. Uma atenção especial às embalagens feitas de material reciclado, mostrando que o evento é preocupado com a sustentabilidade. O trabalho de arte foi ímpar, desde a imagem de conceito do evento até o produto final. E foram tantos detalhes que fica difícil elencar. Entretanto posso destacar sobre as “Princesas de Copas”, meninas lindas que se vestiram a caráter como “assistentes de palco”.
                            Mais um ponto para a organização do TAROLOG foi quanto à orientação da postura dos tradutores. Michele Serinolli traduziu Giordano Berti e Katharina Dupont foi a tradutora de Jaime Hales. Ambas fizeram seu trabalho de transmitir a melhor compreensão do que seus palestrantes falavam simultaneamente no cantinho destinado a elas, deixando que Giordano e Jaime fossem os verdadeiros destaques e donos de suas palestras e de suas palavras. As palmas do público em pé ao Giordano e ao Jaime foram um reconhecimento digno a eles, verdadeiros mestres naquilo que fazem.

- Sobre o público

O TAROLOG não acontece se não tiver público. E nesta edição, aqueles que acreditaram e investiram seu tempo em passar um final de semana neste evento, não se arrependeram de forma alguma!  O encontro de profissionais de várias partes do país foi de uma emoção única, com muito carinho, abraços, beijos e promessas de que precisamos nos ver mais vezes. Olhar nos olhos de pessoas que estamos convivendo há pelo menos um ano através do grupo no facebook, fez com que muitos interagissem em um clima de amizade e grande confraternização.
Como eu disse anteriormente, além de eu receber abraços de pessoas que já tenho amizade, ainda tive gratas surpresas em abraçar pessoas com quem pouco converso e de ganhar colo, pois eu estava muito sensível nestes dias. Até agradeço a esta sensibilidade por ter me deixado mais aberta a abraçar e trocar energia, com o intuito de saudar o D’us interior de cada um. E eu vi que todos estavam na mesma sintonia, pois eram tantos sorrisos e demonstrações de afeto mútuo entre as pessoas que esse evento deixará muita saudade.

Parabenizo a todos que participaram do evento e que ajudaram a transformá-lo em um espetáculo em todos os sentidos! Façam suas economias, venham de qualquer parte do país até São Paulo para participarem do TAROLOG que ocorre sempre no mês de novembro! E ficam aqui os meus votos de vida longa ao TAROLOG!


E tem mais TAROLOG vindo aí!

Carolina D’Oguian
1- Com Katharina Dupont / 2 - Com Lucia Sind'Oyá / 3 - Com Laya Gomes
4 - Com Emanuel J. Santos / 5 - Com Michele Araújo


* Agradecimento especial à Laya Gomes, a qual acreditou desde o início neste projeto e incentiva toda a classe ao aprimoramento profissional e pessoal.
* Agradecimentos à cessão de imagens: Tarolog Brasil, Carlos Karan e Régia Prado.
* As imagens utilizadas foram tiradas durante o evento, com o aval de seus proprietários. Estas mesmas imagens encontram-se no perfil do facebook do Tarolog Brasil, em modo público, onde qualquer um poderá ter acesso. Aqueles que se sentirem lesados quanto à utilização de imagem, favor entrar em contato para resolução.