Por que é importante dispor de um código ético?
O uso profissional do Tarot em aconselhamentos é
uma atividade que não conta com uma formação
homologada – tanto na interpretação do oráculo
quanto na condução do atendimento em si.
Muitos tiveram acessos a cursos e workshops,
presenciais e/ou online. Muitos se desenvolveram de
forma autodidata através de diferentes livros e
conteúdos disponíveis na internet – ou através de uma
única fonte. Muitos possuem acentuadas faculdades
psíquicas e têm um jeito próprio de acessar
informações e transmiti-las ao consulente.
Independente dos antecedentes e da habilidade de
cada um com as cartas, o objetivo de um código ético
não é dizer como as pessoas devem trabalhar, mas
estabelecer parâmetros seguros e adequados de
atuação, protegendo o profissional, aquele que procura
este tipo de orientação e o segmento como um todo.
RECOMENDAÇÕES PARA O BOM USO
DO TAROT
Recomendações para o consulente
1. É conveniente esclarecer que somos intérpretes do
Tarot e não videntes. As cartas refletem a situação
proposta (através da sincronicidade) e a evolução
desta situação. O Tarot e a vidência são dois
campos distintos, ainda que possam coexistir. Nós
não “vemos”, mas “interpretamos” as cartas.
2. Devemos colocar as perguntas de forma clara.
Devemos saber que o Tarot é um oráculo e quanto
mais concreta for a pergunta, melhor. Quanto mais
clara a pergunta, tanto mais clara será a resposta.
3. Quando alguém nos pergunta sobre tempo,
devemos saber que no inconsciente não há tempo,
pois é igual ao mundo dos sonhos, onde se vivem
acontecimentos sem sabermos em que época eles
acontecem. O Tarot marca eventos, não datas.
4. O futuro é consequência de nossos atos, ainda
que sejamos condicionados, sim, pelo país onde
nascemos, a raça, a família etc. O Tarot nos ajuda a
compreender nosso presente, para criarmos nosso
próprio futuro.
5. Graças ao Tarot podemos identificar os fatores que
afetam o destino do consulente, ou seja, as lições
que ele precisa realizar ao longo de sua vida. O
futuro (ou seja, as ações concretas através das
quais se realiza este aprendizado) é definido por
cada um com o seu livre arbítrio.
6. O Tarot não foi criado para responder a perguntas
como: “Vou ganhar na loteria?”, “Quando morrerá
tal pessoa?”, “ Quantos anos viverei?”. Ele é, antes,
uma ferramenta que permite vislumbrar novas
e/ou diferentes possibilidades.
7. Quem realmente leva o consulente a optar pelas
cartas é seu próprio inconsciente, escolhendo as
lâminas que lhe podem oferecer mais ajuda
naquele momento e dando a resposta e/ou o
conselho que ele realmente necessita, mesmo que
não seja o que ele espera ouvir. O Tarot responde,
em primeiro lugar, ao consulente.
Transcrição de parte do Código de Ética do Tarot.
Conheça o código completo (clique aqui).
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